quarta-feira, 15 de outubro de 2008


Tudo bem que o Lagerfeld não estava muito inspirado quando teve a idéia de fazer um sapatos com armas no lugar dos saltos, mas polemizarem tanto porque a Madonna o usou na estréia de seu novo filme "Sábios e Sujos" é exagero demais, né?
A tia é mãe, não é o melhor dos exemplos, mas é Madonna, né? E esse salto incentiva violência? Huuummm...
Então, tá! Se fosse pinto no lugar de armas, qual associação de mães viria reclamar? E qual seria o incentivo? Sexo? Ui, delícia! É isso que tá faltando no mundo. Se essas mães de associação sei-lá-do-quê fizessem sexo, não perderiam tanto tempo polemizando com bobagens.
Só pra constar, a crítica do filme é péssima. Esperar pra ver, né?

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Ontem na "Folha De SP"


Nós, corintianos


A Série B, de Brasil, não está sendo suficientemente forte para botar à prova o time do Corinthians

POR JUCA KFOURI

NÓS, CORINTIANOS , somos os tais que temos um time em vez de o time nos ter, na frase imortal do saudoso jornalista José Roberto de Aquino.

Nós, corintianos, temos a mania de nos bastar, de ir ao estádio para nos curtir, às vezes mais mesmo até do que curtir o time.

Porque nem sempre o time é daqueles de se curtir.

Mas nós, não.

Seja qual for o nosso estado de espírito, nada como um estádio repleto de nós.

Temos uma incrível capacidade de lidar com a frustração, tanto que já jejuamos por 22 anos e, mesmo assim, em vez de emagrecer, engordamos.

E como!

Consolidamos nossa maioria em tempos de seca, tornamo-nos insuportavelmente ainda mais numerosos nos tempos de colheita e nos demos até ao luxo de provar que a Série B, de Brasil, pode ocupar o espaço antes dedicado à Série A, hoje de Argentina, mas, quando nela estávamos, então A de América, que é maior que o Brasil.

Como voltará a ser, aliás, em 2009, para sossego da TV, atrás da audiência perdida.

Só não podemos cair na armadilha da arrogância, coisa típica de quem come mortadela como se fosse caviar, característica dos emergentes, das minorias que, quando vêem doce, se lambuzam, da gente que se deslumbra com vitórias circunstanciais, que não têm a verdadeira dimensão do épico, do dramático, do visceral.

Porque a par dos méritos inegáveis de Mano Menezes, da contribuição de zagueiros como William e Chicão, dos golaços de André Santos, da devoção de Herrera, os adversários são tão fracos que não só perdem para si mesmos e derrapam sempre que podem se aproximar como não serviram para avaliar o poderio do nosso time.

André Santos, por exemplo, marca mal. Douglas e Morais, de belos toques, passes e lançamentos, precisam ser testados em momentos de decisão.

E assim por diante.

Nós, corintianos, alegre bando de loucos, não podemos nos iludir.

Sejamos humildes, reconheçamos nossos erros recentes como quando nos igualamos aos demais e fechamos os olhos diante de uma vitória fugaz, a de 2005, na contramão das nossas origens, sempre de ônibus, jamais de carrão.

Nós, corintianos, devemos manter os vínculos entre as arquibancadas e os gramados, sem permitir que aventureiros, venham de onde vierem, nos conduzam para armadilhas que são sinônimos de crise e de vergonha.

Londres, lembremos, nos deu um nome e já é mais que suficiente.

Lembremos, ainda, que estamos às portas de completar nosso primeiro centenário.

Somos os primeiros entre os grandes no Estado de São Paulo a fazer cem anos, porque, entre os grandes, não adianta tentar usurpar a hegemonia, ofender a realidade, somos os primeiros.

No Estado e nesta desvairada cidade, cujo maior defeito, como se sabe, é não se chamar Corinthians.

Nós, corintianos, portanto, podemos e até devemos festejar a conquista que se aproxima inexoravelmente.

Mas com os pés no chão e os olhos voltados para 2010, quando o mínimo que queremos, e podemos, é comemorar o bicampeonato mundial de clubes da Fifa.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

It's over now...


Dói muito, mas não dava pra continuar bancando o amigo.
Conversei com o Moreno na segunda e resolvi colocar uma pedra sobre nós, acabar com essa historinha de "amigos sem rancor".
Eu amo e não consigo bancar o amigo.
Cada um pro seu lado, vivendo sua vida e seguindo adiante.
A letra que segue traduz tudo.

"If I should stay
i would only be in your way.
So I'll go but I know
I'll think of you
Every step of the way.

Bittersweet memories,
That is all I'm taking with me.
so goodbye, please don't cry.
We both know I'm not what you, you need.


I hope life will treat you kind
And I hope you'll have
All you dreamed of.
and I do wish you joy
And happiness.
But above all this, I wish you love.

And I will always love you.
I will always love you
I will always love you..."